Dietas especiais para os principais Distúrbios Alimentares
Os hábitos e padrões
alimentares refletem a adaptação dos diferentes povos do mundo às
condições sócio-econômicas, geográficas e culturais. Dentre estes
distintos padrões, destacam-se as dietas não usuais que são divulgadas
pela mídia e usadas indiscriminadamente sem o conhecimento de suas
vantagens e desvantagens, sobre o ponto de vista da Ciência da Nutrição.
As principais dietas não convencionais abordadas pela literatura são:
naturalismo, vegetarianismo, macrobiótica e alimentação alternativa, as
quais possuem características específicas e produzem diferentes
repercussões sobre o organismo humano.
A alimentação alternativa
possui como princípio básico a diversidade e complementariedade de
alimentos, visando uma alternativa de baixo custo, preparo rápido e
paladar regionalizado. Os principais alimentos ou produtos utilizados
para complementar a dieta convencional são: pós (casca de ovo, folha de
mandioca, semente de abóbora), farelos (trigo, arroz, milho), farinhas
torradas, raízes, tubérculos e leite em pó. Observa-se também o uso de
multimisturas, que utilizam os produtos citados acima em quantidades
variadas; bem como o estímulo ao uso de vegetais que antigamente faziam
parte do hábito alimentar regional (taioba, serralha, caruru, espinafre,
folha de batata doce). O uso aleatório de dietas não usuais podem
causar danos à saúde, como por exemplo: deficiência de vitaminas e
minerais que podem interferir nas principais funções do organismo; baixa
ingestão de calorias ocasionando um déficit de crescimento em crianças
ou adolescentes; restrição hídrica que pode favorecer uma disfunção
renal.
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